Gestão de riscos e compliance: o que esses dois conceitos têm em comum? Saiba que a combinação dessas duas áreas pode significar o sucesso empresarial. Sem isso, as portas podem ser fechadas. Uma equipe engajada nas normas e na segurança faz clientes e fornecedores continuarem fechando negócios com você.
Neste post, mencionaremos sobre a melhor forma de combinar o gerenciamento de riscos e o cumprimento de normas. Assim, você saberá utilizar essas técnicas para a segurança e continuidade das atividades, desde prevenir acidentes de trabalho até evitar imprevistos legais.
Continue a leitura até o final para ficar por dentro do assunto!
O que é a gestão de riscos e compliance na indústria?
Apesar de esses dois temas funcionarem muito bem juntos, para uma melhor compreensão, é preciso explicá-los separadamente.
Gestão de riscos
As grandes mídias divulgam gestão de riscos como uma ferramenta de combate e prevenção de acidentes, o que não deixa de ser verdade. Contudo, o gerenciamento de riscos vai um pouco mais além.
Essa etapa funciona durante toda a existência do negócio e pode abranger todos os setores. Ainda, é recomendável que seja planejada desde a concepção da empresa, ou seja, deve ser trabalhada antes mesmo da abertura das portas.
Existem riscos internos e externos que precisam ser avaliados e minimizados de forma a garantir o bom andamento dos negócios e manter a imagem e a reputação da empresa no mercado. Necessita-se assegurar, sobretudo, a segurança de todas as pessoas, sejam essas integrantes de uma equipe ou não.
Para isso, diversas práticas devem ser adotadas, tais como:
- análise de risco;
- treinamentos de segurança;
- uso ativo brigadas de incêndio;
- conhecimento ao lidar com equipamentos;
- inspeção de instalações hidráulicas e elétricas;
- identificação arquitetônica e de plantas da empresa;
- uso de equipamentos de proteção individual — EPIs;
- aplicação de engenharia ambiental.
Gestores devem avaliar esses e muitos outros cenários e fatores de riscos para reduzir os riscos físicos e, consequentemente, financeiros e reputacionais das organizações, a depender da atividade com que se deseja atuar.
Compliance
O Compliance, por sua vez, é um termo que deriva do verbo em inglês “to comply”, ou cumprir, em português. Para as organizações, nada mais é do que atender às leis e às normas regulamentadoras, ou seja, manter-se dentro da legalidade e dos de seus regimentos internos.
Não são poucas as exigências para que as indústrias possam ser referência no cumprimento das regras. Existem:
- leis trabalhistas, fiscais e tributárias;
- leis empresariais;
- manuais de utilização de máquinas;
- normas de segurança;
- legislação em geral;
- técnicas e procedimentos, entre outras.
Uma vez que a empresa cumpra todas as normas internas e externas, estará assegurada quanto à reputação e à continuidade de seus negócios.
Qual a importância da união desses dois temas?
A harmonização desses dois fatores, aliada a uma boa gestão, proporciona oportunidades competitivas para a organização. Isso porque ambos têm como objetivo garantir o bom desempenho dos negócios. Buscam, ainda, evitar perdas e danos físicos, bem como fomentar uma cultura interna robusta capaz de obter um time engajado e responsável por suas ações.
Ao desrespeitar qualquer regulamento ou ainda assumir riscos desnecessários a empresa poderá entrar em cheque. A exemplo, não se adequar à NR-12, que trata de segurança de equipamentos industriais, pode levar a empresa à problemas críticos e, em alguns casos, com danos irreversíveis.
Para a indústria ou qualquer outro ramo de negócio, a importância de unir esses dois termos temas é garantir a existência e a continuidade das atividades e do negócio. Assegura, também, uma boa administração, de forma mais organizada, transparente e fluída.
Quais os fatores de riscos de compliance?
As empresas estão cercadas por diversos tipos de riscos capazes de prejudicar severamente o seu desempenho, a sua imagem e a reputação. Em casos mais críticos pode inviabilizar as suas operações, perdendo licenças e concessões.
No caso do cumprimento das normas e na mitigação dos riscos de compliance, há diversos cuidados que gestores precisam tomar, para não caírem em armadilhas. Muitas Pessoas cometem erros, mesmo quando tentam acertar. É o caso de uma empresa que tenta se adequar à NR-12 sem contar com a assistência de profissionais experientes.
Diante disso, a organização pode sofrer consequências relevantes, tais como:
- multas e sanções penais;
- suspensão ou perda de licença de operação;
- perdas e danos financeiros;
- perda de clientes;
- perda de talentos.
Adicionalmente, parceiros comerciais, fornecedores e compradores podem deixar de fazer negócios, em casos de desvios de compliance, que comprometam as relações.
Como a gestão de riscos e compliance deve ser conduzida?
É preciso dar atenção a certos fatores para que a integração seja harmoniosa.
A transparência deve ser prioridade. Sócios, administradores e empregados precisam conhecer os objetivos estratégicos da empresa, normas e leis pertinentes ao negócio. Com treinamento e boa comunicação é possível criar uma cultura de integridade, baseada em riscos. Quando relacionados à salvaguarda de máquinas e proteção de empregados e parceiros a cultura de segurança do trabalho é um item a ser respeitado dentro da cultura de integridade.
Muitas dessas ideias devem se conectar à missão, o propósito, a visão e os valores da empresa. Desta forma, a cultura se fortalece mais facilmente nos indivíduos. É preciso apostar em treinamentos, tecnologia, monitoramento, em ativos e equipamentos, associada a uma busca constante por inovação.
Como promover a integração entre as duas áreas?
É importante demonstrar as vantagens de se cumprir com todas as normas de segurança, ao mesmo tempo em que se respeita as leis. Pode-se, também, premiar a equipe, ou ainda, elaborar planos de carreira com foco nessas duas etapas, dos quais qualquer colaborador possa participar.
A informação é a base para que esses dois campos funcionem. Então, necessita-se investir em palestras, treinamentos, workshops e outros eventos que agreguem valor à proteção da companhia.
Importante frisar que tais treinamentos devem ser feitos no horário do expediente e, conforme a legislação trabalhista, não podem gerar custos para os colaboradores. É possível promover as normas e dicas de segurança em quaisquer procedimentos industriais, desde a reciclagem de resíduos até a operação de equipamentos de grande porte.
Com base no que foi apresentado, unir gestão de riscos e compliance não só torna a gestão empresarial mais eficaz, como também, mantém as atividades de forma segura. Assim, a segurança, tanto a física quanto a de cunho legal, deve ser trabalhada em equipe. Com isso, a empresa só tem a ganhar. Clientes e fornecedores saberão que podem manter seus negócios com a confiança de uma gestão eficiente.
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